terça-feira, 27 de janeiro de 2009

poder

não há palavras

para definir "injusto"

é como se uma lâmina

atravessasse o peito

e a dor ali se instalasse para sempre

Não se substitui a vida, a alma de uma pessoa

substitui-se o profissional porém,

o ser, a luz, a dignidade

são insubstituíveis.

Perde, quem tem poder para tal

e jamais o poder único conseguirá

substituir o poder coletivo.

Pobre dele

a história mostra.

(às amigas)

Um comentário:

stella maris nicolau disse...

ô dureza que é a injustiça!É uma coisa que dói mesmo na gente. Vi muito isso nos meus anos de prefeitura. Felizmente não me senti injustiçada na minha trajetória, talvez mal aproveitada e por vezes um pouco desprezada pelos gestores (ou indigestores), mas agora já passou. Tô noutra e nada como um dia atrás do outro!