"percorro as alamedas da memória"
acaba o ano
ando meio devagar
percebo que entro pelo cano
e novamente me engano
me desencanto
me confronto
com o mesmo tempo,
o mesmo passo
no descompasso
de tanto,
e tantas!
Tonta
procuro o ninho do conforto
e por não achar o chão
que corre , se levanta, afunda,
me apoio na parede
e só procuro uma mão
que ampare a queda
sem palavras.
No silencio do toque.
Na sutileza da morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário