sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

fim de ano

"percorro as alamedas da memória"

acaba o ano

ando meio devagar

percebo que entro pelo cano

e novamente me engano

me desencanto

me confronto

com o mesmo tempo,

o mesmo passo

no descompasso

de tanto,

e tantas!

Tonta

procuro o ninho do conforto

e por não achar o chão

que corre , se levanta, afunda,

me apoio na parede

e só procuro uma mão

que ampare a queda

sem palavras.

No silencio do toque.

Na sutileza da morte.

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