domingo, 7 de setembro de 2008

céu

salto pra pegar a lua

e me ralo toda

numa nuvenzinha

sem vergonha!

lá se vai a esperança

no rabo da

pipa,

desenhando círculos

no azul do céu

nem eu,

nem você.

A pipa enrolou-se

no telhado

molhado .

pingos

de chuva,

a gota última

pingou a esperança

homeopática...

na noite

há perfume de estrelas

sem vento, sem chuva

eu me perfumo

de estrelas,

à sombra da lua.

2 comentários:

Novaes disse...

Linda essa poesia! Singela e cheia de emoção!!! Quanta sensibilidade Sandra!! Nota-se mesmo que vc está sempre em QAP!!! Ligada no coração!!!
Tem também um certo Q de adolescência nela!! Eis o segredo!! Manter a chama sempre acesa, mesmo que pequena...
Beijão.

Anônimo disse...

sandra
tambem concordo com o novaes, uma volta a pureza de nossas infâncias, ainda mais agora ouvindo Connie Francis, me sinto naquela sala de minha casa onde voce ia bastante.
valeu, lindos conteudos em frascos nao lapidados!