quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Sono

Fui ao bar, comi arroz com grão de bico
e coalhada.
encontrei a Zezé, o Geraldo
a Dedé.
pedi café.
falei com o sr Pedro
e terminei a quarta
com gosto de vinho
e um cansaço de 12 horas
na vertical.
caio na cama,
descanso o corpo.
e a cabeça?
lá em Brasília,
torcendo pro meu amigo trazer
o prêmio de melhor trabalho.
Quero viajar de novo
dançar tango no Caminito
ir à Ilha Bela,
e caminhar até Bonetes
passando pela cachoeira
e pelo Julião.
Na mala levo a bagagem:
poemas do Pessoa,
crônicas do Cony,
palavras do Rubem Alves,
psicologia jungiana da Clarissa,
frases do Leminski,
filosofia do Niezstche´
música do joão,
uma água de côco,
e pouca roupa,
pra não tomar
o lugar dos sonhos,
dos embrulhos de emoções,
dos pacotes de contos,
do filme da memória
da fotografia do passado.
Será que o amor
ao nível do mar,
rolando nas ondas,
batendo nas pedras,
enroscando no chapéu - de - sol
acabou se queimando na areia da praia?

2 comentários:

Raul Abreu disse...

Será ? Aposto que não morre, como o vento que muda de lado vez em quando e volta, enquanto pensamos que foi embora, mas volta e confunde... Eita... beijos !

estou em QAP disse...

oi, tudo bem? Quanto tempo...
abraços.