Canções do chico
todas elas...
isto mesmo :vou me dar de presente
quero encontrar aquela
que deve ser cantada
para o amigo,
a amiga,
para o João,
para a Maria,
a cabrocha,
para o pedreiro,
o padre,
a moça,
a amante,
o amante
a amada,
o malandro,
a mulata,
para a criança
o velho,
a namorada,
pra minha mãe,
meu pai
para os filhos,
para o homem da nossa vida,
para o amor encontrado,
para o amor perdido...
Ai...ai esse Chico !
que luz te ilumina?
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
palavras
O dia acaba,
acabo com os chocolates
e espero a noite,
ao som dos joões,
Gilberto e Bosco
"a tardinha cai"
"caía, a tarde feito um viaduto"
fico me lembrando das duas épocas vividas:
calma, tranquila e esperança no coração ainda muito jovem!
intolerante, e com o coração inconformado
na platéia dos absurdos!
Despenca a esperança nos novos tempos:
e a tardinha cai, feito um viaduto...
e o bêbado, no barquinho a navegar ...
acabo com os chocolates
e espero a noite,
ao som dos joões,
Gilberto e Bosco
"a tardinha cai"
"caía, a tarde feito um viaduto"
fico me lembrando das duas épocas vividas:
calma, tranquila e esperança no coração ainda muito jovem!
intolerante, e com o coração inconformado
na platéia dos absurdos!
Despenca a esperança nos novos tempos:
e a tardinha cai, feito um viaduto...
e o bêbado, no barquinho a navegar ...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
noite
madrugada afora
lá se vão os espíritos,
os medos, os cortes, os nortes...
lá se vai o superego,
e a sobra do ego é colocado à mesa dos insensatos...
procura espaço, se ajeita, se impõe!
lá se vai escura, a noite sem lua
pedindo licença
para continuar a dança
que ensaiou na claridade do dia,
de corpo, de alma, de eros e calma...
cai na rua deserta e faz
morada na casa da solidariedade,
e samba ao som do implacável silêncio.
Que sentimento é esse que tardiamente se revela
mostrando o outro lado do coração?
e pode um coração ter lados
repletos de sentimentos e
lados vazios dos mesmos?
ignora a mente, a morte, a vida
mentirosamente, faz de conta,
cala amores, destroi prazeres
e decreta a ruína do castelo de sonhos, sonhados...
e a vida continua...na noite escura
e a noite continua na vida
e a vida pulsa como o bolero de Ravel,
ora noite, ora madrugada,
manhãs, tardes, noites, dias
quentes no verão...
e pausa...
na morte dos amores remetidos
ao canto da sala vazia...
lá se vão os espíritos,
os medos, os cortes, os nortes...
lá se vai o superego,
e a sobra do ego é colocado à mesa dos insensatos...
procura espaço, se ajeita, se impõe!
lá se vai escura, a noite sem lua
pedindo licença
para continuar a dança
que ensaiou na claridade do dia,
de corpo, de alma, de eros e calma...
cai na rua deserta e faz
morada na casa da solidariedade,
e samba ao som do implacável silêncio.
Que sentimento é esse que tardiamente se revela
mostrando o outro lado do coração?
e pode um coração ter lados
repletos de sentimentos e
lados vazios dos mesmos?
ignora a mente, a morte, a vida
mentirosamente, faz de conta,
cala amores, destroi prazeres
e decreta a ruína do castelo de sonhos, sonhados...
e a vida continua...na noite escura
e a noite continua na vida
e a vida pulsa como o bolero de Ravel,
ora noite, ora madrugada,
manhãs, tardes, noites, dias
quentes no verão...
e pausa...
na morte dos amores remetidos
ao canto da sala vazia...
Assinar:
Postagens (Atom)