segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"sou eu quem vai ficar"

vai...

compro
nas
lojas
meus
desejos.

quero
liberdade,
quanto custa?

deixo pra pagar
com o
troco
que
recebi
da
indiferença.

Vai...


Nada

não digo nada.
o dia
foi nada.
ausência completa
de sentimentos.
o vazio
me pega
e me enche
do nada.
 comum,
 mesmice.

livre dos sentimento
corto
o fio
que
 mantém
o além
longe
do
agora.

Agora,
nada.
o além,
talvez.


sábado, 6 de dezembro de 2014

só.
e
a chuva
cai
mansa
na minha
janela.
cheiro
de
terra,
de
infância.

a chuva
molha
 o sábado
só.

respinga
saudades,
colo de mãe,
ombro de amigos,
beijos de amor.

 só,
enquanto

fora
cai.

a
chuva
cheirando
à
saudades.

só,
no
meu
mergulho
na
solidão.






quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

insônia

a mente
inquieta
não descansa,
não se cala.
faz barulho
querendo acordar
o mundo.

tudo aquilo que grita
tritura,
fica
no
silêncio
do quarto.

não há ouvintes,
nem acalantos.

Resta aguardar
o dia para
enfim,
se acalmar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

do amigo

"Eu sou o que fui
Mas, sou...
Sendo, estou.
Por isso escrevo,
Ou será que pouco do que serei?
Por isso também me alimento 
De meus sentidos, de meu querer
Do meu buscar
De minhas estórias.
Estas letras são como lenha
Que incendeiam minha alma.
Aquecendo-a, acalentando-a
Fazendo eu viver!"

do amigo

"Primeiro estar,
Depois ser,
Assim aprender
Então amamos,
Sofremos,
Vivemos
mas, sobretudo somos!
nossos cabelos grisalhos,
Nosso andar trôpego,
mas aprendemos e
 continuamos vivendo."

do amigo


"Escritos"

Leio e leio,  releio.

Gosto de seus poemas,

por ler  sua alma.

Contudo, a minha também se expõe.

Me viro ao avesso,

Me vejo por dentro,

A sua dor alimenta a minha,

as vezes  diminui, dilui,

Sabendo ser ela de todos.

Gosto de ler os seus escritos,

Gosto de me sentir gente